ATENÇÃO PROFESSORES (AS) QUE LECIONAM A DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO:

Se você realizou alguma Atividade Pedagógica ou Projeto de Trabalho nas suas aulas de Ensino Religioso e gostaria de publicar aqui neste blog, envie-nos um relatório descritivo do passo a passo do que foi feito e anexe fotos e vídeos curtos de até um minuto. Não esqueça de identificar-se e autorizar por escrito a publicação, bem como identificar a sua escola no cabeçalho do seu relatório. Também é importante que você obtenha uma autorização escrita dos pais ou dos responsáveis legais dos (as) estudantes para a divulgação de voz e imagem. Envie para: jorgeschemes@yahoo.com.br - Cordialmente, Jorge Schemes – Editor do Blog.

CIÊNCIA E RELIGIÃO: E, ENTÃO, O MAR SE ABRIU

Cientistas americanos dizem que o “milagre” de Moisés ao abrir as águas é compatível com a física


Em uma das passagens mais dramáticas da Bíblia, “um forte vento leste’’ soprando sobre o mar teria aberto as águas para Moisés e os judeus que fugiam do Egito.

Agora, dois cientistas dos Estados Unidos – Carl Drews, do Centro Nacional de Pesquisas Atmosféricas dos EUA, e Weiqing Han, da Universidade do Colorado em Boulder – dizem que o “milagre’’ é compatível com as leis da física. Detalhe: para que tenha sido possível, conforme os pesquisadores, a abertura das águas deve ter ocorrido no Rio Nilo, e não no Mar Vermelho.

Em artigo recente na revista científica PLoS One’, eles estimam que um vento de velocidade próxima de 100 km/h, soprando sobre a desembocadura do Nilo por 12 horas, teria sido suficiente para “empilhar” as águas e abrir uma passagem com alguns quilômetros de largura. Drews e Han chegaram a essa conclusão com simulações, em computador, do comportamento do líquido, e levando em conta como seria a topografia do Egito por volta de 1250 aC). Essa é a época mais aceita para a suposta fuga dos escravos judeus, liderados por Moisés.

Confusão no termo hebraico original

A maioria dos estudiosos do texto bíblico considera que a melhor tradução para o termo original hebraico, “Yam Suph’’, não é “Mar Vermelho’’, mas sim “Mar de Caniços’’. A expressão seria uma referência, portanto, não ao mar entre a África e a Arábia, mas a uma área pantanosa (daí os caniços, plantas aquáticas) onde o Nilo encontra o Mar Mediterrâneo.

As simulações de como era o delta do Nilo nessa época, levando em conta as rochas e sedimentos da região, indicam a presença de um grande braço do rio que se conectava com uma lagoa salobra, o chamado Lago de Tânis. O vento leste descrito no Êxodo, portanto, teria feito recuar as águas rasas (com cerca de dois metros de profundidade) do braço do Nilo e do lago, o que, em tese, teria permitido a passagem de Moisés e seu povo para longe dos guerreiros do faraó.

Além das simulações e dos dados geológicos, os cientistas citam a ocorrência de fenômenos parecidos em épocas recentes. O vento conseguiu façanha parecida em 2006 e 2008 no Lago Erie, nos EUA. No fim do século 19, britânicos viram algo do tipo acontecer no próprio Nilo. Como tudo que cerca o lado histórico dos textos bíblicos, a pesquisa já nasce polêmica. Drews, por exemplo, fez algo pouco comum em outros artigos científicos: declarou, logo no início do estudo, que poderia ter conflitos de interesse sobre o tema, já que é cristão e tem um site no qual defende a compatibilidade entre ciência e fé. [Fonte: DC]


Igreja da Flórida reafirma plano de queimar Alcorão...


Uma pequena igreja da Flórida, nos Estados Unidos, mostrou-se intransigente aos apelos internacionais e reafirmou que pretende queimar cerca de 200 exemplares do Alcorão. Diversos funcionários locais faziam planos para tentar impedir a manifestação. Apesar da condenação internacional liderada por funcionários dos EUA, militares e líderes religiosos, a igreja disse que o evento para queimar o livro sagrado islâmico ocorrerá no aniversário dos atentados de 11 de setembro de 2001.


"No momento, nós sentimos que essa mensagem é importante. Nós ainda estamos determinados a fazê-la, sim", disse hoje o pastor Terry Jones, em entrevista à emissora CBS. Ele afirmou que a mensagem de sua igreja era alvo do islamismo radical. "Nós queremos que eles saibam que, se estão na América, eles precisam obedecer à lei e à Constituição, e não sobrepor sua agenda gradualmente sobre nós."

A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, denunciou o plano como "infame". Funcionários da pequena cidade universitária de Gainesville, de pouco mais de 120 mil habitantes, encontraram-se hoje para se preparar para o ato, que deve mobilizar policiais e bombeiros no sábado.
Um porta-voz da prefeitura disse que os membros da igreja violarão o código que proíbe fogo ao ar livre. A punição prevista para isso é uma multa de US$ 250. No entanto, o porta-voz disse que não está fora de questão prender os manifestantes. O evento da obscura igreja evangélica, que declara ter apenas 50 membros, gerou atenção para a calma cidade situada no centro-norte da Flórida.

As Nações Unidas condenaram hoje a ideia da igreja, advertindo que civis e funcionários humanitários no Afeganistão podem ser mortos, caso o Alcorão seja queimado. A chefe das Relações Exteriores da União Europeia (UE), Catherine Ashton, também condenou os planos, enquanto o chefe da Liga Árabe, Amr Mussa, disse que Jones era um "fanático".

A chanceler alemã, Angela Merkel, qualificou a iniciativa como "ignominiosa" e "simplesmente errada". O presidente libanês, Michel Suleiman, também condenou a ideia. As informações são da Dow Jones.

NOTA DO EDITOR:
Isso demonstra a falta de reverência e diálogo por outras tradições religiosas. Se Jesus estivesse fisicamente entre nós ele jamais aprovaria tal ato. Quando esteve aqui, pelos relatos dos Evangelhos, Jesus jamais condenou outras religiões e jamais sugeriu que seus discípulos e seguidores queimassem livros sagrados de outras tradições religiosas. Pelo jeito esse pastor quer mesmo é aparecer, outra atitude anti-cristã.